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CELY VILHENA

( Minas Gerais )

(16/02/1930 – 30/07/2017

 

Cely Maria Vilhena de Moura Falabella.

Nascida em 1930 em Conquista, interior de Minas Gerais.
Formou-se em Letras Neo-Latinas na Faculdade de Filosofia e Letras Santa Maria de Belo Horizonte.  Licenciatura na Universidade Federal de Minas Gerais e Psicologia na Fundação Mineira de Educação e Cultura.  Fez pós-graduação na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.

Publicou Tempo Espera, em 1986, Conquista de Meus Amores, em 1987, Os Olhos de Aarão - História Poética de Belo Horizonte, em 1988, Clara e Francisco – de Assis e de Deus em 1994, Bárbara Heliodora, em 1999 e Na Esteira do Tempo, vencedor do Prêmio Centenário Emílio Moura da Academia Mineira de Letras, em 2002.

Pertence às Academias Municipalista e Feminina Mineira de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

 

Entre sorrisos, conversas,

 

meus irmãos, os Trovadores,

 

cantam em TROVAS diversas

 

a vida, o bem, e os amores.

 

 

Trova, extraída de https://www.recantodasletras.com.br/trovas/1199129

 

 

SANTOS, Diva Ruas.  Antologia da Poesia Mineira.  Belo Horizonte: Ed. Cuatiara, 1992.        192 p.  Capa e montagem Maxs Portes. Editora: Diva Ruas Santos    - Apresentação: Alberto Barroca. 
Ex. bibl. Antonio Miranda 

 

 

BRANCO VELEIRO

Trazem-te a mim marulhos insepultos
de ondas antigas que no mar chorei,
fantasmas de emoções, grotescos vultos
que na cordoalha fria amortalhei.

Trazem-te a mim rumores dos indultos
que noutras eras a chorar neguei,
revivem dias de tensão, estultos
sonhos de amor que em vela ao mar deitei...

Chegas de leve e a espuma branca esvai
em névoas tênues, frias, doloridas
cantando em dores ou sorrindo em ais.

Veleiro branco e solitário, vai,
volta calado às plagas esquecidas
e nunca mais retornes, nunca mais...


ABISMO


É noite. O mar se abisma. A imensidão
é funda e corta a noite quase a medo.
O mar arfa de leve em quietação
de solitude, em súplice degredo.

Mas passará como outras noites, cedo
virão as velas a cortar em vão
esses arcanos cheios de segredo
de corpos frios que insepultos são.

E as velas passarão buscando portos
e os ventos passarão velando mortos
que não têm olhos que venham chorar.

Pois tudo há de passar, só meu degredo
há de permanecer como um segredo
do abismo de meu ser e desse mar.

 

 

*

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html

 

Página publicada em agosto de 2022                                     

 


 

 

 
 
 
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